Regressei como afirmei
Que um dia retornaria
A essa terra bendita
Mais não foi como eu queria
Sorrindo cantando uma canção
Recitando a poesia, que poetizei
Na primeira visita que fiz.
A essa terra bendita de povo
Alegre e hospitaleiro
Para ver um velho guerreiro
Flor Zinho
E beber a água do rio
Da sua sabedoria
Conhecedor como ninguém
Das coisas que ele amava
Da boiada dos boiadeiros
Dos carros de boi gemedor
De ver o sol nascer,
Na alvorada no arrebol
Do por do sol no pé da serra
De manejar um trator
Na sinfonia dos pássaros
No florescer de uma flor
Do canto do espanta boiada
Dos bois valente rompedor
Do seu amor por Maria
Que um dia nos deixou
Para ir o encontro do Divino.
Senhora, que ele tanto o amou
Despediu-se sem contar-me
O segredo que conhecia.
Da serra, de Brejinho e vazia nova
Que pouca gente sabia.
É mais uma homenagem desse humilde poeta ao povo de BREJINHO E VAZIA NOVA.