PERDOA-ME...
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(Para minha esposa Yara Queiroz e todas as mães que me leem, em qualquer do lugar do mundo)
...mãe, Josefa Costa, por tê-la feito mudar seu corpo, durante a gravidez!
(como tantas outras)
Usado inchada, cambito, terçado,
Fazendo na academia do trabalho os exercícios necessários!
(na lide do campo ao lado de meu pai)
Perdoa-me por tê-la feito usar camisa grossa para
Proteger-se do sol e da chuva inclementes,
Pescando sardinha e outros peixes
Perdoa-me, por tê-la feito usar chapéu na cabeça,
Descido a escada da casa de madeira
(No Varre-Vento, do meu passado de menino frágil)
E tê-la feito queimar do terreno,
E plantar a subsistência para numerosa família.
(Mãe, como a senhora conseguiu fazer tantos irmãos?)
Obrigado mãe por ter-me guiado pelo caminho do bem
Ensinando-me a diferenciar o certo do errado; o correto do incorreto!
Com a consciência crítica, não radical e separar o moral do imoral
(aprimorados depois com conhecimentos científicos)
Obrigado, pelas adolescentes surras que não levei!
Perdoa-me mãe por tudo...
E obrigado por ter-me tornado um homem de caráter e honra que sou hoje!