*FORTALEZA 290 ANOS
Veto-te assim cheia de formosura
Ainda criança engatinhando
Em cada cantinho de tua ternura
Aprecio, vou te mimando adotando
Ainda com o “Rostro Hermoso”
Vejo em ti o mesmo canto mavioso.
Descrever-te é difícil missão
Por tua história em detalhes mil
Do caranguejo de boa refeição
Aos jangadeiros de calor varonil
Desde as dunas ou morros andantes
Aos manguezais e seus mirantes.
Teus fortes formaram conquistas
São Tiago, São Sebastião na Barra
A índia Iracema romance contista
Colonizadores de luta e de garra
Décima Região militar, o povoado
Surgiu Fortaleza e povo abalizado.
Cidade plana de clima saudável
Povo hospitaleiro bronze na pele
Recebe o turismo, povo afável
Registro como paisagem na tele
Banhada pelo sol que nos aquece
Como sinfonia em canto e prece.
De tuas mazelas deixo-as ocultas
Para não apagar o brilho da festa
Das ondas das praias em escuta
Ouço o murmurar como orquestra
Dos parabéns deste povo cativo
Nosso abraço no peito abrasivo.
Veto-te assim cheia de formosura
Ainda criança engatinhando
Em cada cantinho de tua ternura
Aprecio, vou te mimando adotando
Ainda com o “Rostro Hermoso”
Vejo em ti o mesmo canto mavioso.
Descrever-te é difícil missão
Por tua história em detalhes mil
Do caranguejo de boa refeição
Aos jangadeiros de calor varonil
Desde as dunas ou morros andantes
Aos manguezais e seus mirantes.
Teus fortes formaram conquistas
São Tiago, São Sebastião na Barra
A índia Iracema romance contista
Colonizadores de luta e de garra
Décima Região militar, o povoado
Surgiu Fortaleza e povo abalizado.
Cidade plana de clima saudável
Povo hospitaleiro bronze na pele
Recebe o turismo, povo afável
Registro como paisagem na tele
Banhada pelo sol que nos aquece
Como sinfonia em canto e prece.
De tuas mazelas deixo-as ocultas
Para não apagar o brilho da festa
Das ondas das praias em escuta
Ouço o murmurar como orquestra
Dos parabéns deste povo cativo
Nosso abraço no peito abrasivo.