Senhora do Destino.
Mulher doce e meiga senhora do destino.
Caminhas sobre o mar frio e gélido.
Nua e Florida.E lágrimas descobertas!
O teu tempo é narco desdenhoso.
Seguindo-a em leito sobre as missões.
Suave no olhar adutor, liberto vício de tormentos.
E quão grande é esta tua voz?"
Na valsa perene.Flutuas Amor...Tão esmeraldina.
Contentando de diálogos.Belos.E amorosos.
Sentes, na dor, a nítida esperança febril!
Pura!-Semente do frequente oriente atalante.
Feres, Mal.Ah que maldade angelical.
Alma, sê, jasmins. Simples querubins.
Venturando prazeres nos seus caminhos.
Cedendo à vida- Por teus filhos.
Vidas que vão, lugares serão.Mas um dia acolherão!"
Assentas?Tua face, sobre os campos sombrios.
Tendo sonhos sobre o leito que fere-te.
Pois não entristece por drama.
Pois tuas lutas, ainda declamam-te.
Na rama, na lama, no ventre, no melodrama.
Tantas flores, e ainda procuras o pindorama.
Sobre a luz, d'um simples manifesto.
Não são loucuras, nesta tua alma,
Pois os dias.Raiam leveza.
Eh.Que destreza vês.Nesta nobre beleza.
Harpas de amor de algum penhor,
Calando os sisos dos varões.
Mastigas a face como a noite.
Mensurando razões ao vil árduo pecaminoso.
E flores caem, como sombras, na lama.
Perfumando a calma nos teus seios belos.
Consolando os espíritos das vastas epopeias.
Retardando o tempo de valores singulares.
Olhando as estações da dança.
Lindos passos sobre a noite funesta,
Arrancando-lhe os traços de donzela.
Linda na astenia, refém da sua real harmonia.
Rodopiando como cisne nas águas escuras,
Refutando o sol escandante- da verdade.
Noturna sombra de tua paz celeste,
Abrindo manhãs campestres sobre os desertos, nua.
Parda obreira. Nos currais de eira, Sobras vós?
Debulhando paço nos retalhos da figueira.
Mulher doce e meiga senhora do destino.