A ÚLTIMA FANTASIA

Eis o fim da farsa, chega de improvisação!

Caem as lantejoulas e os paetês

Dilaceram-se em cacos, os diamantes das mentiras

Derrete em suor a falsa lágrima pintada no rosto

Ao tirar sua própria máscara

Ela vê nitidamente a fantasia em que acreditara

Triangulo amoroso? Só se eu for a única

Do contrário , prefiro meu espelho!

Nem os ingênuos e nem os maliciosos

Nem os românticos e nem os malandros

Entre pierrôs e arlequins

Hoje, Colombina vai sambar sozinha

Brincar o carnaval alegremente à sua maneira

Rir de todos, zombar da vida, se embriagar de gargalhadas

Lavar a alma no sacolejo dum batuque bom

Sonhar feliz, se perder na multidão, até o despertar da quarta-feira.

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OKARA POÉTICA!

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