DOBREM OS SINOS E AS NOTAS

Esquecida noite perigosa
Última da orfandade
De mãe-fé religiosa
Mãe da humanidade

Esquecida entre os mimos
E no poder dos nobres
Obsessivo arrimo
Do puro amor ao cobre

Falta paz; farta mesa!
A noite festiva urge
É a mesma noite de tristeza
Que na sarjeta ruge

Esquecida noite de luz
De um natalino imortal
Que escolheu morrer na cruz
Por um nosso feliz natal