Soneto Etílico

Quando o suor lhe cobre o rosto

E o calor açoita nossa paciência

Apesar do cansaço além do gosto

O guerreiro ressalva a exigência!

No final desta labuta pelejada

O homem perde seu escrúpulo

Tudo que ele deseja é a cevada

Agregada a uma dose de lúpulo!

O tempo se silencia no momento

Em que a caneca desliza na mesa

O elixir escorre como unguento.

Nesta hora a horrenda é princesa

Na ode a vida e ao divertimento

Até que chegue a conta na mesa!

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 14/12/2015
Código do texto: T5479621
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