Soneto Etílico
Quando o suor lhe cobre o rosto
E o calor açoita nossa paciência
Apesar do cansaço além do gosto
O guerreiro ressalva a exigência!
No final desta labuta pelejada
O homem perde seu escrúpulo
Tudo que ele deseja é a cevada
Agregada a uma dose de lúpulo!
O tempo se silencia no momento
Em que a caneca desliza na mesa
O elixir escorre como unguento.
Nesta hora a horrenda é princesa
Na ode a vida e ao divertimento
Até que chegue a conta na mesa!