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PROMESSAS DE AMOR
(Sócrates Di lima)
 
Morrerei de amor, quando a hora chegar,
Sem as submissões naturais da vida,
E se em ternura o teu amor chegar,
Meu coração te dará guarida.
 
E assim, morrerei de amor e tu bem sabes,
Na minha vaguidão sem dono,
E se a noite cair por certo  reabre,
Um alegre despertar do interminável  sono.
 
E libertará o desejo medido em versos,
Que acende a fogueira da não ilusão,
Que  longe dos desejos  inversos,
Crio-me tua  companhias afastando a solidão.
 
Morrerei de amor, se assim quiseres,
Semearei sementes de bem viver,
E dos frutos colhidos nos afazeres,
Partilharei  contigo meu bem querer.
 
E se as vezes me perco nos versos meus,
Contradizendo minhas vontades,
Hei de compensar nos teus,
Na construção  da nossa  felicidade.
 
Morrerei de amor, nos braços da divindade,
Santa que fizestes na nudez dos meus desejos,
Para não ter que sentir saudade,
Do amargor profundo dos tristes  beijos.
 
E se amargo os beijos que não te dei,
Adocicá-los virás no encontro de nós,
E se demorares, talvez amanhã   esperar-te-ei,
Para vivê-los em ti e não morrer a sós.
 
E neste dia que tanto te vislumbrei,
Nos sonhos de ontem inacabados,
Eu em ti, por certo me agigantarei,
Para viver em ti, todos os dias de namorados.
 
E se eu te sonhei em sonhos interrompidos,
É porque não havia chegado a hora,
Não havias cruzado os caminhos percorridos,
Para chegar-te em mim e não ter que ir embora.
 
E assim, minha bela menina mulher,
Dos  cânticos de amor, ainda, não cantados,
Mostra que, é cedo para o amor entre em cena,
E faça promessas de nós,neste dia dos namorados. 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 12/06/2015
Código do texto: T5274444
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