De Prata e Ouro

(Para a Paula, com amor)

De prata são as manhãs do teu tempo

e no voo incerto ainda és a radical

toutinegra mãe

inexperiente no sal

Com sol a pino

a tua árvore fora do destino

floriu longe

A terra estranha te deu mansos dias

de riso, sorte, alegrias

e as mãos para afagar

Agora o tempo é de ouro

ainda há terra para lavrar

ainda há para sonhar o sonho

e que beber do bom medronho

para comemorar

De prata são as manhãs do teu tempo

Edgardo Xavier
Enviado por Edgardo Xavier em 29/04/2015
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