*DIA NACIONAL DA POESIA
14 de março
A Escultura da Palavra
Esculpida estás na minha mão
Palavra-poesia de encantos mil
Sou de ti escrava em ato-ação
Como na tábua gravada em buril.
Vejo-te em todas as dimensões:
No luar claro, oculto nas nuvens,
Na paisagem, ou ventos, vulcões,
Na moldagem onde me convéns.
Nas enchentes destruindo a cidade,
No grito que fere o coração indefeso,
Na terra fértil ou no mosteiro abade,
Nos corredores da vida, contrapeso.
Encontro-te na infância reprimida,
Ou na colcha perfumada de carmim,
Em cada objeto em apetecida,
Para esculpir-te com mão cetim.
Em cada momento há inspiração,
Deito em ti a palavra merecida,
Na saudade, dor, alegria, emoção,
És meu cobertor minha acolhida.
Sem ti, sou ave sem ninho certo,
Amplidão num vácuo ilimitado,
Vagando, debruço-me, por certo,
No teu ombro. És o meu achado.
Recitei dia 13 de março no Colégio Paulo Sarasate
14 de março
A Escultura da Palavra
Esculpida estás na minha mão
Palavra-poesia de encantos mil
Sou de ti escrava em ato-ação
Como na tábua gravada em buril.
Vejo-te em todas as dimensões:
No luar claro, oculto nas nuvens,
Na paisagem, ou ventos, vulcões,
Na moldagem onde me convéns.
Nas enchentes destruindo a cidade,
No grito que fere o coração indefeso,
Na terra fértil ou no mosteiro abade,
Nos corredores da vida, contrapeso.
Encontro-te na infância reprimida,
Ou na colcha perfumada de carmim,
Em cada objeto em apetecida,
Para esculpir-te com mão cetim.
Em cada momento há inspiração,
Deito em ti a palavra merecida,
Na saudade, dor, alegria, emoção,
És meu cobertor minha acolhida.
Sem ti, sou ave sem ninho certo,
Amplidão num vácuo ilimitado,
Vagando, debruço-me, por certo,
No teu ombro. És o meu achado.
Recitei dia 13 de março no Colégio Paulo Sarasate