Estamos às véspera do Dia Internacional da Mulher, faz algum tempo que tenho postado alguns versos com relação as mulheres. Não são todas elas que merecem os aplausos, sabemos que há uma fatia considerável delas um tanto destorcidas das atividades que elas são capazes de realizar, mas façamos vênia as nossas companheiras nem tanto pela maternidade que é um fator biológico e sim pelas outras atividades que muitas vezes extrapolam as suas faculdades e atividades de mulher.
Houve vários acontecimentos relativo às mulheres, desde a Rússia czaristas com a entrada desta na Segunda Guerra Mundial, até aos movimentos das mulheres estadunidenses por melhores condições de trabalho. 
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher “8 de março” foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres. 


Mulher que por ventura, dona de mente altaneira,
Aproveitara uma consulta em ribeira apropriada
Negociou com aquele fulano pra fazer certa besteira.
Pensou, hesitou, mediu e calculou não tenho parceira!
A tão esperada empreitada e se seria prazenteira, ai...
Começou a povoar o mundo debaixo duma macieira!
 
Mulher tem pra todo lado, nessa nossa natureza.
Em diversas atividades, forrando camas e mesas,
Dirigindo ônibus, vans e também fazendo represa.
Governando até nações sem briga e sem palavrões
Enfrentando dificuldades por contas de parlamentos
E quase sempre formados, por indivíduos vilões.
 
Cristina Kirchener, Dima Rousseff,  Michele Bachelet,
Scheisse Merkel, três sul americanas e uma europeia,
Governam com o povo e só o parlamento bota a colher.
Indira Ghandi governou a Índia com mão fechada
Ficou por muito tempo, embora um tanto questionada,
Quinze anos em oposição ferrenha, ficou imortalizada.
 
Muitas  mulheres lendárias, Berenice foi uma delas.
Foi concubina e também rainha do Egito, por isso...
Seus cabelos estão no céu, não por ela ser tão bela;
Mas por capricho do astrônomo chefe e bajulador,
Berenice apelou para Afrodite, e doou seus cabelos;
Se seu marido Ptolomeu, voltasse da guerra vencedor.
 
Vimos ai na astronomia, nos trancos e nas passarelas,
Homens e governos, quase tudo passam em suas mãos.
Na Física, na música, na química, no teatro e tarantelas,
Nas casas com suas crianças, cuidando de tudo e da janta.
Lava passa, costura e cozinha. Ela é mesmo uma heroína,
E, além disso, ainda baixa um pau que todo dia levanta.
 
A mulher que eu admiro, é a modesta mulher brasileira.
Dona de pouco ou quase nada, vive a vida em desatino!
Cuidando da casa, fazendo menino, o que não é brincadeira.
Sua vida é preciosa, porém, pode também largar o avental,
Encarar a universidade, voltar à escola e passar a governar,
Muitas e muitas vezes, é notório, tira o marido do lamaçal.