A MINHA RÁDIO

Este poema é para homenagear a RÁDIO que durante toda a minha vida me ofereceu magia.

Nasci ao som da rádio nos anos trinta,

Fiquei apaixonado p'la sua bela magia,

Nunca mais a deixei, foi a companhia

Que eu tive durante toda a minha vida.

Colava-me à rádio para ouvir o Peça

A fazer reportagens da grande guerra,

Vibrava com emoção com a sua voz

Que era inconfundível e muito terna.

Muito baixinho ouvia a rádio Moscovo,

Mais alto a Voz da América, era bom

Acompanhar ideologias extremadas

De duas super potências contrárias.

Pela rádio outras vozes de locutores

Da Emissora Nacional, me marcaram,

Como Maria Leonor, Pedro Moutinho,

Don João da Câmara, Artur Agostinho.

Foi pela rádio que falei para meu pai,

Quando em Lisboa eu ainda estudava,

Fiquei ouvinte atento dos Parodiantes

De Lisboa, que me faziam rir por nada.

Orgulho o meu, ter sido dos fundadores

Do Rádio Clube de Cabinda, e locutor,

Além de ter interpretado rádio-novelas,

E produzido o Banda Sonora, programa

De cinema que tinha bastante audiência.

Ainda hoje ouço com prazer e interesse

As rádios nacionais e de todo o Mundo,

Especialmente a Rádio Hertz de Tomar,

Que têm notícias e variados programas,

Que se podem escutar onde estivermos.

Ruy Serrano - 13.02.2015

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 13/02/2015
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