Psicologia
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Se minha alma
comungar
com minha mente
direi
sem nenhum medo
que
minha alma mente.
A mente
necessita de estudo.
O que guardo
por medo
da minha alma
é inconteste prova
de que
meu corpo não diz tudo.
Sou palavra.
Sou razão.
Sou processo...
Foco no indivíduo
e também
no animal.
Comparativamente,
existem elos
que me servem...
Miro o homem,
mas me apodero,
sem receios,
do animalesco
que
nos cerca.
Sou descrição.
Sou explicação.
Sou previsão.
E,
a partir do descontrole,
busco o controle
da situação.
A observação me limita;
dependo de inferências...
Posiciono-me.
Atiro.
No alvo,
interagindo
centenas de centelhas
comportamentais,
interpreto gritos;
dou alento aos aflitos...
Ao fim da sessão,
lágrimas enxutas,
almas leves,
mentes radiantes,
almas humanizadas.
Sorrisos.
Consciências.
Enquanto ciclo,
a vida tem,
sim,
sua própria razão.
Brasília/DF, 31 de agosto de 2014.
00h36min
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