Da escuridão à Luz (AMOR)

De um lugar escuro e outrora grande,

lembranças não tenho antes da luz eu ver,

Tornou-se pequeno, mas tão pequeno,

Que aos espasmos capitulei sem poder me defender.

Arrebatado fui deste meu pequeno aconchego,

lembrança nenhuma tenho do que para trás deixei.

Medo enorme e sensações horríveis senti,

Sem nem saber como fazer, pela primeira vez chorei.

Em meio às dores e sensações terríveis,

eis que sinto algo estranhamente diferente.

Vejo a imagem de um rosto me olhando sorrindo,

E novamente estou num local seguro, protegido e quente.

Uma sensação nova me veio, não sabia o que era.

Mas o rosto que eu havia visto antes sorrindo em deleite,

não tardou em me mostrar que sensação esquisita era essa.

De perto de seu coração, na minha boca, então, emanou o seu leite.

Este rosto mais tarde, de mãe comecei chamar,

E eu já não tinha mais medo deste mundo cheio de dor,

pois apredi que enquanto este rosto por perto estiver,

Não terei outra coisa que não seja somente o AMOR.

Já se passaram tantos anos quando da escuridão saí,

Mas estes não tiraram da minha memória aquela ocasião tão terna.

Pois hoje sei que aquele medo incial que tive ao sair da escuridão,

Nada mais era do que tristeza por toda MÃE não ser eterna!...

(À todas as mães, estejam elas presentes ou no Céu; sejam elas mães biológicas, por adoção, por criação ou por qualquer outro meio de afinidade)!

Patrick Vargas Amaral
Enviado por Patrick Vargas Amaral em 11/05/2014
Reeditado em 19/10/2015
Código do texto: T4802407
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