Nina, a Mãe de Cruz Alta
Em “Pouso de Cruz Alta”
nas ribaltas do Erico
é Veríssimo...
nasceu a Nina menina
do “Tempo e o Vento”
a flor que intumesce
floresce esta guarani,
em si Nina menina
linda 'Sapoti'
da cor trigueira
guerreira do olho de mel
Nina, bela indiazinha...
arroios e cachoeiras
ligeiros lavam e
beijam os pés-de-vento
da Nina menina
pinta a terra no corpo
ergue flechas nas mãos
cabeçeia as nuvens
Ventaneando mato e capões
Desta terra abençoada
encravada nas Missões
Ninguém viu, ouviu
falar da Nina,
índia menina
pastos e ribanceiras
da Praça da Bandeira
ao cume da Cruz
Pranteiam saudades de Nina
Cada pedra,
cada canto
canta o encanto da
Nina, menina-mulher
se foi perdida pelo mundo
no jeito que Deus quer.
Eu, com traços da Nina
menina de jeito peralta,
pareço a índia
que viveu E morreu
nas terras de Cruz Alta
Sou parecida com minha Mãe, que mora no universo.
Em “Pouso de Cruz Alta”
nas ribaltas do Erico
é Veríssimo...
nasceu a Nina menina
do “Tempo e o Vento”
a flor que intumesce
floresce esta guarani,
em si Nina menina
linda 'Sapoti'
da cor trigueira
guerreira do olho de mel
Nina, bela indiazinha...
arroios e cachoeiras
ligeiros lavam e
beijam os pés-de-vento
da Nina menina
pinta a terra no corpo
ergue flechas nas mãos
cabeçeia as nuvens
Ventaneando mato e capões
Desta terra abençoada
encravada nas Missões
Ninguém viu, ouviu
falar da Nina,
índia menina
pastos e ribanceiras
da Praça da Bandeira
ao cume da Cruz
Pranteiam saudades de Nina
Cada pedra,
cada canto
canta o encanto da
Nina, menina-mulher
se foi perdida pelo mundo
no jeito que Deus quer.
Eu, com traços da Nina
menina de jeito peralta,
pareço a índia
que viveu E morreu
nas terras de Cruz Alta
Sou parecida com minha Mãe, que mora no universo.