Mais um janeiro...
E eu conto Tempo... tento retê-lo,
Quem dera, menino matreiro!
Corre... escapa por entre os dedos,
Oh Tempo,
Por que te vais assim tão ligeiro?
Por que te apressas assim,
Acaso és tu que contas Tempo em mim?
Se assim o fores, comemoremos pois,
Calmamente...
Como a colher flores no jardim,
Quiçá a escrever versos e prosas
Como quem talhe em marfim,
Assim, lentamente...
Misterioso poesis.
Mas...
O Tempo é complacente com a vida.
Aliás, o Tempo é também um convite da vida:
Viva esse Tempo!
Viva-o em toda sua plenitude!
Viva-o com toda intensidade
Que o Tempo permite,
E enquanto pulsa a vida...
Quem dera, menino matreiro!
Corre... escapa por entre os dedos,
Oh Tempo,
Por que te vais assim tão ligeiro?
Por que te apressas assim,
Acaso és tu que contas Tempo em mim?
Se assim o fores, comemoremos pois,
Calmamente...
Como a colher flores no jardim,
Quiçá a escrever versos e prosas
Como quem talhe em marfim,
Assim, lentamente...
Misterioso poesis.
Tempo, inexorável Tempo!
Definitivo Tempo...
Ninguém retrocede,
Ninguém o precede,
Ninguém o transcende.
O Tempo é inviolável.
Senhor de si,
Independe de mim,
Independe de ti...
Em suas mãos,
Nosso princípio
E fim...
Irreverente, o Tempo
Brinca com a gente,
Encurta, espicha... caçoa,
Faz de conta que amanhece,
Faz de conta que anoitece e,
Simplesmente, acontece.
Não contemporiza-se,
Não dá tempo ao Tempo,
É atemporal o Tempo,
Infinitamente,
Para sempre o Tempo!
Definitivo Tempo...
Ninguém retrocede,
Ninguém o precede,
Ninguém o transcende.
O Tempo é inviolável.
Senhor de si,
Independe de mim,
Independe de ti...
Em suas mãos,
Nosso princípio
E fim...
Irreverente, o Tempo
Brinca com a gente,
Encurta, espicha... caçoa,
Faz de conta que amanhece,
Faz de conta que anoitece e,
Simplesmente, acontece.
Não contemporiza-se,
Não dá tempo ao Tempo,
É atemporal o Tempo,
Infinitamente,
Para sempre o Tempo!
Posto que é dono do próprio Tempo,
Não lamenta o ontem,
Não teme o amanhã,
E o hoje, não tem pressa de evanecer...
É o Tempo em seu permanente devir.
Sem lamento,
Indiferente ao nascer, ao morrer
Segue o Tempo,
Se o nascer do hoje suplanta o ontem,
O Tempo respeita, afinal
É a lei da vida.
Não lamenta o ontem,
Não teme o amanhã,
E o hoje, não tem pressa de evanecer...
É o Tempo em seu permanente devir.
Sem lamento,
Indiferente ao nascer, ao morrer
Segue o Tempo,
Se o nascer do hoje suplanta o ontem,
O Tempo respeita, afinal
É a lei da vida.
Mas...
O Tempo é complacente com a vida.
Aliás, o Tempo é também um convite da vida:
Viva esse Tempo!
Viva-o em toda sua plenitude!
Viva-o com toda intensidade
Que o Tempo permite,
E enquanto pulsa a vida...
Hoje o Tempo faz aniversário,
Ele conta o seu Tempo em minha vida,
Sou eu passando pelo Tempo
É o Tempo acumulando-se em mim...
Ora passo apressada, ora serenamente,
Quando não, distraída
Meio atrevida, passo também...
Ele conta o seu Tempo em minha vida,
Sou eu passando pelo Tempo
É o Tempo acumulando-se em mim...
Ora passo apressada, ora serenamente,
Quando não, distraída
Meio atrevida, passo também...
Ah, mas o Tempo é gentil comigo,
Implacável, assiste o meu passar pela vida.
E nessa fraterna convivência,
Ele guarda meu passado,
Meus acertos, meus erros,
Minhas perdas, meus achados...
E eu?
Eu guardo o ardente desejo de desfrutá-lo
Ainda por longo Tempo ao meu lado...
Implacável, assiste o meu passar pela vida.
E nessa fraterna convivência,
Ele guarda meu passado,
Meus acertos, meus erros,
Minhas perdas, meus achados...
E eu?
Eu guardo o ardente desejo de desfrutá-lo
Ainda por longo Tempo ao meu lado...
Tempo, meu querido Tempo!
Obrigada por todos os janeiros
Obrigada por me permitires
Passar mais um ano contigo
Na doce companhia dos meus,
Obrigada pelos presentes teus,
Obrigada Tempo,
Pois bem sabes,
Que o meu Tempo é teu...
Obrigada por todos os janeiros
Obrigada por me permitires
Passar mais um ano contigo
Na doce companhia dos meus,
Obrigada pelos presentes teus,
Obrigada Tempo,
Pois bem sabes,
Que o meu Tempo é teu...