SALA SÃO PAULO
SALA SÃO PAULO
A nova sala de espetáculos Sinfônicos é a Sorocabana.
Estrada de ferro que levava até as margens do Rio Paraná.
Estrada essa criada no final do Império por Maylasky.
Luiz Mateus, um austro-húngaro, era seu nome.
Direcionada até Ipanema onde tinha seu cotonifício.
Deposto, pelos acionistas, da direção ferroviária,
Substituiu-o por malversação, Francisco de Paula Mayrink,
Direcionando ao Centro Oeste até o Paraná.
As ferrovias foram sucateadas pelos governos, e privatizada.
Hoje esta inviabilizada este meio de transporte.
Ficou a Estação Julio Prestes desativada.
Transformada na maior sala de espetáculos existente.
Os concertos que hoje assistimos, por vezes das Sinfônicas,
Ou filarmônicas que em nada diferem na pratica.
As diferenças estão em serem do Governo ou Institucionais.
Já a orquestra e a banda se diferem da eliminação das cordas.
Ficando a banda com os instrumentos de percussão, madeira e metais.
Na orquestra temos os violinos à esquerda, e a direita violas e violoncelos.
Enquanto que na banda, à direita estão os metais e as madeiras a esquerda.
Podendo, assim serem tocadas ao ar livre, sem prejuízo das intempéries.
As sonatas, tocatas e cantatas, são as seguintes apresentações:
Sonatas vêm solo um instrumento musical;
As tocatas são de mais de um instrumento;
E as cantatas requerem a voz humana.
As músicas de câmara são executadas em cômodos palacianos.
No máximo dez instrumentos e ou vozes, em quartetos, quintetos e trios.
Sendo nestes casos dispensados a maestria.
Pois o maestro rege Bandas e Orquestras.
A Sala São Paulo é um teatro não convencional,
Com a presença do publico em todas as direções,
Isto é na frente por detrás e nos lados dos músicos.
Seu teto é móvel direcionando acústica conforme espetáculo.
Não tem um palco, ribalta nem coxias.
Não desce nem abre a cortina, apenas um sobre piso móvel.
Ele desce até o porão para movimentação dos instrumentos.
Portanto, trata-se de uma sala, porém de big dimensões.
Chico Luz