CEREBELO
Ó céu, porque dispara tanta ira sobre nós?
Porque não deixa seguirmos a imagem de vós?
Ira! Sua ira!
Tanta dificuldade.
Sapiência que instiga espécie,
Sobretudo, consequências contestáveis,
Confrontando os modelos mais diversos,
Perdido. Pesquisar, pesquisar e pesquisar.
Tragédia pessoal, porque entre os meus eu não me enxergo?
Que dor é essa que nunca se acaba?
Egoísmo.
E amor existe não se esconde e insiste querer nos encontrar.
Projeto que perdura horas, dias, meses, anos,
Conformado simplesmente pelo doce prazer em lecionar,
Descobridor das piores ciladas históricas em papel de traças,
Exemplares. Ler, ler e ler.
Realidade mundial, quem um dia te decifrará?
Quem realmente és tu?
Humano.
E desde sempre existiu e insiste querer nos equivocar.
E mesmo assim lá estarão eles:
Os mentirosos,
Os charlatões,
Os falsos pensadores,
Os Sofistas mais modernos,
Os aproveitadores de plantão,
Dignos da incompetência pobre de si mesmo.
Mas serão todos desmascarados!
Porque doce mesmo é perfumar ao vento,toda santíssima e límpida verdade.
(Poema intitulado CEREBELO,feito por Marconi Machado Menezes,na qual foi recitado dia 08 de Junho de 2013 na Colação de Grau do curso de História pela Faculdade de Tecnologia e Ciências,em homenagem a todos nós formandos)