Lira dos quinze anos
Lira dos quinze anos
Quinze anos mal vividos
De uma existência sem sentido
Casos mal resolvidos
De mais um caminho partido
Olhar difuso
Pensamento confuso
Mudando como o tempo movido pelo fuso
Em seu mundo completamente obtuso
Nutrido pelo uso
E em seus quinze anos
Não tem príncipe
Como não tem principio
Não tem sonho branco juvenil
Tão quanto se sente infantil
Não tem pedir
Como não tem partir
Além de um frio sorrir
Sorrir entre o pranto gelado
De quinze anos formados
Praticamente desperdiçados.
“Entre livros, estudo e lagrimas desperdicei minha vida, meu amar e meu sofrer, agora somente me resta deitar e envelhecer”