AMOR VERDADEIRO

AMOR VERDADEIRO

Quem dera eu tivesse a minha,

ainda que fosse velhinha,

me chamando, com muita meiguice,

por um dos meus apelidos

do tempo da meninice.

Quem dera eu tivesse a minha

pra me fazer um cafuné,

ao dizer: “filha querida!...”

quando eu ficasse bem triste

por lembrar algo que existe

ou existiu na minha vida.

Quem dera eu tivesse a minha,

me encantando com seu canto,

deixando fluir o acalanto,

por eu estar tão aflita.

Pra eu sorrir novamente,

se derramaria em carinhos,

dizendo coisas bonitas.

Falar de tristeza com ela

seria desnecessário,

pois muito bem conhecia

meu íntimo, como ninguém.

MÃE, amor verdadeiro,

nome suave de falar,

sonoro quando se ouve,

tão doce que nem rima tem.

EDNA LIMA DE MENDONÇA
Enviado por EDNA LIMA DE MENDONÇA em 12/05/2013
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