MIL TEXTOS

MIL TEXTOS

Textos mil

Em abril

Meio frio

Sorrio

Lápis não há

Nem caneta

Nem prancheta

Nem pietá

Só palavras

Pequenas lavras

Frutos da alma

Que não se acalma

Versos, rimas

Vírgulas, pontos

Amores, climas

Dores, desencontros

Quem sabe o que virá

Neste Recanto

Talvez acalanto

Talvez, sabe lá

Navegar é preciso

Nem precisa mais mar

Viver é preciso

Na tela rabiscar

Ler e ser lido

Fazer sentido

É o que importa

Sempre alguém aporta

Aporta no porto

Atraca no cais

Sente conforto

E volta mais

O 1000 e o 1000 ao contrário nunca se esquece.

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 15/04/2013
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