POESIA, POESIA!
Endireitei o corpo dolorido na cadeira
Para catar as letras com a mão esquerda
E participar (nem que eu seja a derradeira).
Não quero alimentar sentimento de perda,
Quando o Lemberg a ciranda encerrar,
Lotada de Poetas com garantido assento.
Ali também eu quero poder me olhar.
E enquanto a direita fica a repousar,
Aproveito a limitação deste momento
Para o outro lado do cérebro atiçar.
Poesia! Poesia!
Estás em mim e sempre te acercas.
És das psicólogas a mais eficaz.
Meus projetos? Tu os aguças, estercas.
Meu presente? Tu o tornas evidente.
És das companheiras a mais extasiante
Que me cativa, possui, domina.
Tu aprisionas em trono de diamantes.
E me escravizas em aros de turmalina.
S a n d r a F a y a d, 17/03/2009
http://www.sandrafayad.prosaeverso.net/
Endireitei o corpo dolorido na cadeira
Para catar as letras com a mão esquerda
E participar (nem que eu seja a derradeira).
Não quero alimentar sentimento de perda,
Quando o Lemberg a ciranda encerrar,
Lotada de Poetas com garantido assento.
Ali também eu quero poder me olhar.
E enquanto a direita fica a repousar,
Aproveito a limitação deste momento
Para o outro lado do cérebro atiçar.
Poesia! Poesia!
Estás em mim e sempre te acercas.
És das psicólogas a mais eficaz.
Meus projetos? Tu os aguças, estercas.
Meu presente? Tu o tornas evidente.
És das companheiras a mais extasiante
Que me cativa, possui, domina.
Tu aprisionas em trono de diamantes.
E me escravizas em aros de turmalina.
S a n d r a F a y a d, 17/03/2009
http://www.sandrafayad.prosaeverso.net/