"O livro caindo na alma,
é germe que faz a palma,
é chuva que faz o mar". Antônio Frederico de Castro Alves, poeta, BA, 1847-1871
é germe que faz a palma,
é chuva que faz o mar". Antônio Frederico de Castro Alves, poeta, BA, 1847-1871
Poesia
Dela quase perdida
Ando a sós, ausente
Versos emudecidos
Anseios de sons, somente...
Dela me fiz tão distante,
Fui a ermo, fui vagante,
O céu risquei com o vento
Soltas rimas, sentimento...
Mas dela nunca me esqueço
Ainda que o mar se enfureça
Que o sol se vá, esmoreça
Por ela, eterno apreço!
Afinal, já mora em mim,
Mesmo se eu não desejasse
Mesmo quando não quis
Fez com que eu a achasse...
É teimosa, e me habita,
Tem meu sangue, meu ser,
Lágrima que às vezes grita
É dona do meu fazer!
Parabéns para nós,
Que amamos poesia
Que vivemos essa magia
Dando a Ela nossa voz!
Viva sempre a Poesia
Viva a poesia viva!
Viva o verso, alegria
Poesia hoje é teu dia!
Dela quase perdida
Ando a sós, ausente
Versos emudecidos
Anseios de sons, somente...
Dela me fiz tão distante,
Fui a ermo, fui vagante,
O céu risquei com o vento
Soltas rimas, sentimento...
Mas dela nunca me esqueço
Ainda que o mar se enfureça
Que o sol se vá, esmoreça
Por ela, eterno apreço!
Afinal, já mora em mim,
Mesmo se eu não desejasse
Mesmo quando não quis
Fez com que eu a achasse...
É teimosa, e me habita,
Tem meu sangue, meu ser,
Lágrima que às vezes grita
É dona do meu fazer!
Parabéns para nós,
Que amamos poesia
Que vivemos essa magia
Dando a Ela nossa voz!
Viva sempre a Poesia
Viva a poesia viva!
Viva o verso, alegria
Poesia hoje é teu dia!