"O livro caindo na alma,
é germe que faz a palma,
é chuva que faz o mar". Antônio Frederico de Castro Alves, poeta, BA, 1847-1871
 
 


Poesia
 
Dela quase perdida
Ando a sós, ausente
Versos emudecidos
Anseios de sons, somente...
 
Dela me fiz tão distante,
Fui a ermo, fui vagante,
O céu risquei com o vento
Soltas rimas, sentimento...
 
Mas dela nunca me esqueço
Ainda que o mar se enfureça
Que o sol se vá, esmoreça
Por ela, eterno apreço!
 
Afinal, já mora em mim,
Mesmo se eu não desejasse
Mesmo quando não quis
Fez com que eu a achasse...
 
É teimosa, e me habita,
Tem meu sangue, meu ser,
Lágrima que às vezes grita
É dona do meu fazer!
Parabéns para nós,
Que amamos poesia
Que vivemos essa magia
Dando a Ela nossa voz!
 
Viva sempre a Poesia
Viva a poesia viva!
Viva o verso, alegria
Poesia hoje é teu dia!











 
Roseane Namastê
Enviado por Roseane Namastê em 14/03/2013
Código do texto: T4188184
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