Decisões sem Disfarces (Dia da Mulher)
 

Lutou

por uma vida com dignidade,

um pouco de felicidade,

(instinto de sobrevivência).

 

Rezou

pelos filhos que nada entendiam,

por crescerem, coesos, unidos,

(independentes, porém, solidários).

 

Chorou:

descrente das suas promesas;

descobrindo, inimiga, a pressa;

cultivando amor e paciência.

 

Sentou

resignada nutriz à espera

da colheita dos frutos maduros,

consciente de que o melhor adubo

não seria garantia de safra.

A boa, só o tempo revela,

deu um basta e, sem culpas, atrela-se

a um momento em que ousa viver.


Sorriu!

 

Rogoldoni

04 03 2013



 
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 04/03/2013
Reeditado em 07/03/2015
Código do texto: T4171699
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