Condor
Sandra Mamede
Voa sobre nós pobres mortais
plaina com suas imensas asas,
representando a liberdade
pois foste o símbolo do
grande poeta.
Martirizado
pela situação dos negros
jogados nos porões dos navios
como animais encurralados.
Sem direito à luz do sol,
arrancados do seio da família,
maltratados, espancados,
torturados, humilhados...
Tudo lhes era tirado...
vontade de viver,
liberdade,
direito de pensar,
de querer...
de agir.
Famílias separadas,
sem esperança de retorno.
Terra Natal,
ficando para trás,
distante...
Assim Castro Alves
bradou pelos negros,
lutou pela sua causa,
defendeu os seus direitos,
da forma que podia,
da forma que sabia...
Através da poesia,
com seus versos bem feitos,
ele gritava a uma sociedade cega
pelo que acontecia nos seus quintais,
nas suas cozinhas.
Numa época em que os poetas
estavam voltados
para os seus próprios problemas.
O poeta,
apesar de tantos problemas pessoais,
abandonado pela mulher amada,
tuberculoso,
pé amputado.
Não pensava só em si,
seus pensamentos estavam voltados
para aquela classe sofrida,
e necessitada.
E assim,
até o fim ele lutou,
conseguindo chamar a atenção
para aquele horror,
a a sua causa nunca abandonou.
E até hoje,
o Condor, representa
a liberdade,
que com muito sofrimento
foi conseguida,
com a ajuda e o clamor
do POETA DOS ESCRAVOS.
Sandra Mamede
Voa sobre nós pobres mortais
plaina com suas imensas asas,
representando a liberdade
pois foste o símbolo do
grande poeta.
Martirizado
pela situação dos negros
jogados nos porões dos navios
como animais encurralados.
Sem direito à luz do sol,
arrancados do seio da família,
maltratados, espancados,
torturados, humilhados...
Tudo lhes era tirado...
vontade de viver,
liberdade,
direito de pensar,
de querer...
de agir.
Famílias separadas,
sem esperança de retorno.
Terra Natal,
ficando para trás,
distante...
Assim Castro Alves
bradou pelos negros,
lutou pela sua causa,
defendeu os seus direitos,
da forma que podia,
da forma que sabia...
Através da poesia,
com seus versos bem feitos,
ele gritava a uma sociedade cega
pelo que acontecia nos seus quintais,
nas suas cozinhas.
Numa época em que os poetas
estavam voltados
para os seus próprios problemas.
O poeta,
apesar de tantos problemas pessoais,
abandonado pela mulher amada,
tuberculoso,
pé amputado.
Não pensava só em si,
seus pensamentos estavam voltados
para aquela classe sofrida,
e necessitada.
E assim,
até o fim ele lutou,
conseguindo chamar a atenção
para aquele horror,
a a sua causa nunca abandonou.
E até hoje,
o Condor, representa
a liberdade,
que com muito sofrimento
foi conseguida,
com a ajuda e o clamor
do POETA DOS ESCRAVOS.