O CARTEIRO

No passeio onde resido,

Passa o carteiro apressado

Bolsa ao lado ora de bicicleta

Outras mais modernas, motocicleta, motorizada!

Quantas cartas cá são endereçadas

Até mesmo cobranças envelopadas

E dentre muitos mal pagadores

Ainda há aquelas de grandes amores.

Tantas coisas são postadas

E por este é confiada;

A entrega é certeira

E da mesma forma muito ligeira.

E não há tempo ruim

Aqui o carteiro não é comum

Em tempos de chuva capa o cobre

E em sol pleno, adornos na cabeça o têm;

O carteiro se torna refém

Do tempo, mas nada por vintém;

Seja a carta registrada

Ou que poste noticia ruim, tudo é entregado.

O carteiro não se entrega

Tão pouco desiste

Mesmo em dias triste

Em toda a entrega capricha.

Apesar de que em alguns imóveis

O cão, ladra, portanto isso não os espanta;

Coloca o envelope na caixa de correspondência

E sempre com muita consciência.

Porém neste dia somente seu

Que muitos poetas como eu

Possam pelo menos rabiscar versos

E dentre este elogiar os feitos teus!

Dia 25 de janeiro – dia do CARTEIRO. Uma singela homenagem a este grandioso profissional.

* Quando me refiro a "passeio" é o mesmo que rua.

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 20/01/2013
Código do texto: T4095739
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