O CARTEIRO
No passeio onde resido,
Passa o carteiro apressado
Bolsa ao lado ora de bicicleta
Outras mais modernas, motocicleta, motorizada!
Quantas cartas cá são endereçadas
Até mesmo cobranças envelopadas
E dentre muitos mal pagadores
Ainda há aquelas de grandes amores.
Tantas coisas são postadas
E por este é confiada;
A entrega é certeira
E da mesma forma muito ligeira.
E não há tempo ruim
Aqui o carteiro não é comum
Em tempos de chuva capa o cobre
E em sol pleno, adornos na cabeça o têm;
O carteiro se torna refém
Do tempo, mas nada por vintém;
Seja a carta registrada
Ou que poste noticia ruim, tudo é entregado.
O carteiro não se entrega
Tão pouco desiste
Mesmo em dias triste
Em toda a entrega capricha.
Apesar de que em alguns imóveis
O cão, ladra, portanto isso não os espanta;
Coloca o envelope na caixa de correspondência
E sempre com muita consciência.
Porém neste dia somente seu
Que muitos poetas como eu
Possam pelo menos rabiscar versos
E dentre este elogiar os feitos teus!
Dia 25 de janeiro – dia do CARTEIRO. Uma singela homenagem a este grandioso profissional.
* Quando me refiro a "passeio" é o mesmo que rua.