Sambatuque de memória e alegria
Permanecem entre serras, praças, ruas e rios os causos e lendas de nossa Luminárias...
João disse que escuta gritos por aí na calada da noite
Correntes se arrastam entre as ruas desertas da cidade
Salve Nossa Senhora, que o nego d'agua afundou a canoa do Tião!
Lá pelas tantas distâncias da serra, a Mãe de Ouro risca o céu que nem um corisco amarelo.
Maria outro dia, saiu correndo de tanto susto, quando avistou no Lavarejo o tal Corpo Seco.
Êta, mas que medo sô!!
Ainda contam por aí,
que uma tal mulher de três metros de altura,
costuma dar umas voltas pela as praças bem de madrugada!
Uai sô!
Mas se isso tudo é verdade e tanta gente já avistou
Eu quero mais é cantar e dançar pra todo Brasil a beleza da cultura e memória do nosso povo
e cair nesse Sambatuque de alegria!
Poema escrito para o bloco de carnaval Acadêmicos do Sambatuque, de Luminárias, Minas Gerais.
07/12/2012