Pompéia
 
Na cidade de Pompéia,
Com muita pompa vivia,
O povo que existia,
Antes de Cristo nascer...
 
Mas para se ter ideia,
Do tamanho da cidade,
E da pompa de Pompéia,
Com muita simplicidade,
 
Vou passar a descrever:
Quase tudo o que se tem,
Hoje para se viver,
E trazer o bem estar,
 
Na cidade já havia:
A água distribuída,
Esgoto canalizado,
E povo civilizado.
 
Nas ruas, todas calçadas,
Com casas bem preservadas,
Intenso comércio havia:
Açougue e padaria.
 
Um teatro foi montado,
Com palco, arquibancada,
Para servir à plateia
Da cidade de Pompéia.
 
Se teatro existia,
Havia também poesia
E a casa do poeta,
Autor da arte predileta.
 
Mas lá bem perto ecoava,
O vulcão que assustava,
No monte do Vesúvio.
Era pior que o dilúvio...
 
Da sua boca brotava,
Fogo, fumaça e lava...
Mas o povo acostumado,
Não ficava amedrontado.
 
E a sua vida tocava,
Sem muito se preocupar.
Havia até quem frequentava,
A casa de lupanar...
 
No ano setenta e nove
Antes do Cristo chegar,
O chão treme e se move,
O vulcão a vomitar...
 
Fumaça, cinza e lava,
Cobriu tudo, como estava,
Enterrando a cidade,
Em grande fatalidade...