AMIGO
AMIGO
A quem chamar de amigo?
A quem dizer tal palavra mágica.
A quem oferecer as mãos em fé sem ressalvas...
Com quais pessoas dividir essa reconstrução solícita.
Com quais pessoas posso repartir o verbo na intenção da alegria
Com quais pessoas devemos dividir tal cumplicidade.
Com quais repartirem a argamassa que concretiza,
Tais diretrizes tão opcionais quão imprescindíveis.
A quem podemos confiar tal desiderato,
Na intencionalidade de não alardear a inclinação.
A quem devemos guardar no lado esquerdo do peito,
Como preconizou Milton Nascimento?
Com quais pessoas deveremos dividir legítima agudeza.
Com quais pessoas devemos difundir esse bálsamo,
E sairmos ambos com as mãos impregnadas do mesmo aroma.
Com quais pessoas devemos assentar esses tijolos,
Entoando a canção da amizade sincera!
Com quais, devemos amassar a argila a quatro mãos,
E modelar os tijolos imateriais da amizade duradoura.
Propiciando as estações indeléveis insofismáveis na alma!
A quem chamar nas horas magoadas e nos tempos felizes,
Se não a estes, a quem chamamos de amigos!
Albérico Silva
AMIGO
A quem chamar de amigo?
A quem dizer tal palavra mágica.
A quem oferecer as mãos em fé sem ressalvas...
Com quais pessoas dividir essa reconstrução solícita.
Com quais pessoas posso repartir o verbo na intenção da alegria
Com quais pessoas devemos dividir tal cumplicidade.
Com quais repartirem a argamassa que concretiza,
Tais diretrizes tão opcionais quão imprescindíveis.
A quem podemos confiar tal desiderato,
Na intencionalidade de não alardear a inclinação.
A quem devemos guardar no lado esquerdo do peito,
Como preconizou Milton Nascimento?
Com quais pessoas deveremos dividir legítima agudeza.
Com quais pessoas devemos difundir esse bálsamo,
E sairmos ambos com as mãos impregnadas do mesmo aroma.
Com quais pessoas devemos assentar esses tijolos,
Entoando a canção da amizade sincera!
Com quais, devemos amassar a argila a quatro mãos,
E modelar os tijolos imateriais da amizade duradoura.
Propiciando as estações indeléveis insofismáveis na alma!
A quem chamar nas horas magoadas e nos tempos felizes,
Se não a estes, a quem chamamos de amigos!
Albérico Silva