PAPAI NOEL

Um velho de barbas brancas

Vestes vermelhas, e tão só

Sorriso aberto, vós franca

Nesta sua sina de dar dó

Viver só, a vida inteira

Sufocando os próprios medos

No frio da grande geleira

Fazendo belos brinquedos

Pois da vastidão sem flor

Só sai uma vez por ano

Para levar paz e amor

Ao coração do ser humano

Em seu trenó encantado

Carregado de brinquedos

Por belas renas puxado

Cavalga a noite em segredo

De cada ser deste planeta

Este velhinho é companheiro

E a sua presença é certa

Nos lares do mundo inteiro

Entrando pelas chaminés

Todo ano, ele feliz renova

Esta bela crença, e esta fé

Nos presentes que desova

Basta crer-mos com alegria

Que o nosso sonho acontece

Pois não morre a fantasia

Depois que a gente cresce

Que Deus abençoe o mundo

E o pão sobre cada mesa

Reine a paz, e amor profundo

Sem fome, dor, ou tristeza

Deus traçou nossos destinos

Repletos de coisas boas

E sei que á eternos meninos

Nos corações das pessoas

Por isto ao chegar o NATAL

Não quero ver ninguém triste

Pois basta crer-mos no irreal

Que PAPAI NOEL existe.

Silvestre Araujo
Enviado por Silvestre Araujo em 02/07/2012
Código do texto: T3756402
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