ADIOS, ADEUS
Não vou enebriar-me
em sonho etílico bacal...
nem combustivar-me
em álcool espiritual...
Não quero evolações
ilusão de vida fumaça!
não quero cair no ardíl
de vinho, rum, cachaça...
Hoje meo sonho
é desperto...
Dei adeus ao absinto
sanha loucura...
ao delirio tremis
e sua face cruel...
Hoje outra emoção
mais pulsante
extase permanente
é meu ópio dileto...
é o gozo direto
o prazer
estético
que só a poesia
dá....pois
têm.