ADIOS, ADEUS

Não vou enebriar-me

em sonho etílico bacal...

nem combustivar-me

em álcool espiritual...

Não quero evolações

ilusão de vida fumaça!

não quero cair no ardíl

de vinho, rum, cachaça...

Hoje meo sonho

é desperto...

Dei adeus ao absinto

sanha loucura...

ao delirio tremis

e sua face cruel...

Hoje outra emoção

mais pulsante

extase permanente

é meu ópio dileto...

é o gozo direto

o prazer

estético

que só a poesia

dá....pois

têm.

Alkas
Enviado por Alkas em 28/05/2012
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