MÃe
Quando digo teu nome,
bate aquele aperto no peito
Dilacera a alma,arrebata!
É algo inexplicável…É AMOR.
Uma sensação que sufoca,
Nos acaricia em comoção,
Faz bater forte o coração!
Não existe sentimento ASSIM.
Nunca ninguém… fará tanto por MIM.
Quando se distancia,
e não a vejo ao meu lado.
Bate aquela saudade!
Sabem porque?
Ela é um colírio
quando meus olhos ardem.
É o ombro para o meu rosto quando tomba.
Renuncia a sí própria
em nome da felicidade do filho amado.
Fico pensando…
Do nada aflora na lembrança,
recordações da infância
Passou tantas noites mal dormidas!
Às vezes, quando fazia traquinagem
dava até umas corridas
com o chinelo em punho.
Mas jamais formou ferida em mim !
Só queria me educar: “EDUCAR É AMAR”
Em alguns momentos da vida
ao sentir o mundo desmoronar
com paciência do nada
lá vinha com suave toque.
Um aperto de mão forte.
Um sorriso largo nos lábios.
A dor ia embora.
Dizia sempre:
- Meu filho não chore!
Minha doce mãe…amada!.
Detentora do sentimento mais puro.
Nada, nada neste mundo substitui
o amor maternal
Às vezes nos abraçamos, esperamos.
Mas…é ela que sempre chega primeiro.
Amor de mãe …não há igual.
Mãe… maior ombro amigo.
Sonho sempre desabafar contigo!
Regina Ferreirinha