PORTO AMOR ALEGRE
Sempre que escuto à tarde,
Espreguiçando entre morros
Bolinando as águas do rio
Sinto uma saudade imensa
De não sei quando
e nem sei de onde
é quase um beijo no horizonte
quase coceira em lugar vazio
na hora que a lua assanhada
esgueira-se pelas nuvens perdidas
goteja de algum tempo garoto
lagrimas de lembrança
ora ardidas, das paixões voadoras
ora embriagantes, de alegrias perdidas
deixo que a noite venha
aceno pra tarde saída;
tenho em mim
que algo sempre me segue,
não sei se são nostalgias
que cutucam a mente
ou esperanças sonhadoras,
que atiçam o peito
sei que ali estão, debochadas
entre luzes de neon
buzinas aturdidas
calçadas apressadas
de uma cidade assim a toa,
porto de meus alegres dias
ancoradouro, de "quem sabe,
meu repouso".
(com todo respeito e amor a um velho poeta que conheci há muito neste portinho nosso)
Sempre que escuto à tarde,
Espreguiçando entre morros
Bolinando as águas do rio
Sinto uma saudade imensa
De não sei quando
e nem sei de onde
é quase um beijo no horizonte
quase coceira em lugar vazio
na hora que a lua assanhada
esgueira-se pelas nuvens perdidas
goteja de algum tempo garoto
lagrimas de lembrança
ora ardidas, das paixões voadoras
ora embriagantes, de alegrias perdidas
deixo que a noite venha
aceno pra tarde saída;
tenho em mim
que algo sempre me segue,
não sei se são nostalgias
que cutucam a mente
ou esperanças sonhadoras,
que atiçam o peito
sei que ali estão, debochadas
entre luzes de neon
buzinas aturdidas
calçadas apressadas
de uma cidade assim a toa,
porto de meus alegres dias
ancoradouro, de "quem sabe,
meu repouso".
(com todo respeito e amor a um velho poeta que conheci há muito neste portinho nosso)