Hoje posso rimar
chuva com brisa
amor com tristeza
alegria com amargor
dia com frescor.

Hoje posso tudo...
usar o verso manso
rabiscar o verso torto
brincar de ser piloto.

Vou declinar motes de esperança
Denunciar a falta de crença...
Devastar o egoísmo do mundo.

Quero dizer mil coisas...
Deixar-te uma mensagem nova
Lembrança dum tempo bom...
Porta aberta e cadeira na calçada,
De prosa em prosa e rede dependurada.

Que o verso seja branco...
Que o verso seja livre...
Que a métrica venha arquitetada,
Que os bardos nos acompanhem.

Sejam fiel seguidores dos motes...
Contem com um arcos-íris gigantes
Nem que seja por alguns instantes
Versos soltos que repousem estrelas.

Parabéns, divina  maestrina - poesia...
És a razão maior de todos os - Vates...

Seja noite ou seja dia...
No despertar da madrugada...
Que espera ansiosa e gentil,
 Tua dor ou agonia sem rebeldia
Ó Divina Musa - Imaculada!

Poesia dos deuses e dos amantes
Que como, eu, louca por ti,
Também, repousa ao vento...
Pergaminhos constelados!

Na poesia do amanhã,  do agora e do depois,
Que demarcará o teu divino ser plasmado,
Personificado numa singela e instigante...

Poesia... Alecrim... Que Há De Vir!




Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 14/03/2012
Reeditado em 14/03/2012
Código do texto: T3554728
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