Mulher “cão”
És a mulher “cão”
de um mundo não.
Vida atribulada, consumida,
repetidamente humilhada.
Desde que foste parida
Alguém se encarrega de ti:
de ser teu dono,
de te amar à sua maneira,
de atirar-te ao abandono,
de arranjar-te coleira.
Mulher!
Larga o “cão” que há em ti,
solta a raiva que te verga,
as amarras que te prendem.
Ergue-te!
Sorri!
“Ladra” ao mundo a tua dignidade,
O teu querer…
Busca a tua liberdade!
Sê dona de ti!
És a mulher “cão”
de um mundo não.
Vida atribulada, consumida,
repetidamente humilhada.
Desde que foste parida
Alguém se encarrega de ti:
de ser teu dono,
de te amar à sua maneira,
de atirar-te ao abandono,
de arranjar-te coleira.
Mulher!
Larga o “cão” que há em ti,
solta a raiva que te verga,
as amarras que te prendem.
Ergue-te!
Sorri!
“Ladra” ao mundo a tua dignidade,
O teu querer…
Busca a tua liberdade!
Sê dona de ti!