É Natal...
Já não existe noite!
Somente a espaços, fugidia!
Os que a designavam de noite,
Esses aproveitam, o ser sempre dia
E andam de azáfama em azáfama,
Em constante correria!
Moldam os lábios para sorrir,
Enfeitam a vida de fingir
Com sentimentos sem cor,
Laços dados sem prazer,
Porque no fundo do dia
Virá outro dia,
Mas não será sempre assim…
Mas preferem esquecer!
Preferem correr e voltar a correr!
Dar, dar e esperar receber…
Unem os clãs, unem sorrisos
Coisas tão ignorantes…
Quando os corações são esquecidos!
Mas são assim,
Lutam por matar a noite da vida,
Envolvem-se em felicidade,
Queimam a tristeza,
Numa lareira de vaidade!
Aparente felicidade!
Mas quando as luzes se apagarem
E o dia não mais suceder ao dia,
Então voltará a reinar a noite!
No tempo, nas vidas,
Mas até lá… É Natal!
E não é isto tudo o Natal?
Para mim não!
O Natal é muito mais profundo…
Porque…
“Amar mais… Nunca é demais!”