É Natal...

Já não existe noite!

Somente a espaços, fugidia!

Os que a designavam de noite,

Esses aproveitam, o ser sempre dia

E andam de azáfama em azáfama,

Em constante correria!

Moldam os lábios para sorrir,

Enfeitam a vida de fingir

Com sentimentos sem cor,

Laços dados sem prazer,

Porque no fundo do dia

Virá outro dia,

Mas não será sempre assim…

Mas preferem esquecer!

Preferem correr e voltar a correr!

Dar, dar e esperar receber…

Unem os clãs, unem sorrisos

Coisas tão ignorantes…

Quando os corações são esquecidos!

Mas são assim,

Lutam por matar a noite da vida,

Envolvem-se em felicidade,

Queimam a tristeza,

Numa lareira de vaidade!

Aparente felicidade!

Mas quando as luzes se apagarem

E o dia não mais suceder ao dia,

Então voltará a reinar a noite!

No tempo, nas vidas,

Mas até lá… É Natal!

E não é isto tudo o Natal?

Para mim não!

O Natal é muito mais profundo…

Porque…

“Amar mais… Nunca é demais!”

Raquel Costa
Enviado por Raquel Costa em 13/01/2007
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