São Martinho
11.11.11 (15:19)
Dia da castanha assada
São Martinho da espada
Não estriou seu verão
Deu-nos aquela canção.
A chuva cai sem parar
No tempo a desesperar
Tempos do inconstante
Perturbam o ser pensante.
Estrondos de insatisfação
Se acumulam na nação
Divindades não são crença
São apoios sem desavença.
São Martinho pão e vinho
Mostra-nos o caminho
O individual se assenta
Na razão que se apresenta.
Seres de divisão
Pela sociedade estão
Vivemos num mundo
Que parece não ter fundo.