UM SÉCULO
Cem anos... Quantos dias e noites
Guarda esta casa de instrução
Conhecimento – Educação
Esperança e uma nova etapa.
Avermelhado um astro rei
Brilha para todos no céu.
Palpitam corações e sonhos
Na beleza da natureza.
Obra perfeita... Divina.
E no silêncio da paisagem
Apito estridente, alegre,
Compasso dos trilhos na música
Ou concerto da natureza?
Tremula a terra hirta e afável...
É o trem que passa em Satuba
São passos apressados, lépidos,
Estação, paralelepípedos
Os jovens ousados como Ícaro.
Ante dessa bela paisagem
Utopia, labuta e sorrisos
O vento da esperança passa
Traz o pólen da abelha, o néctar
E enquanto os devaneios suspiram
Mergulham no açude dos peixes
E aproximam para brindarem.
Praça, a estátua de Padre Cícero
E ver que a aurora irrompe além.
Fulgor do sol no horizonte.
Beleza do arco-íris finita
Inércia dos trilhos antigos.
Árvores floridas a bailar.
As sombras na Escola Agrotécnica
Ergam-se estátuas dos heróis!
Um momento! Eu sei um centenário
De instituição de ensino agrícola.
É o baluarte da educação.
Servidores ativos,
Servidores inativos,
Servidores substitutos,
Servidores removidos,
Servidores redistribuídos,
Servidores que contemplam a face do Altíssimo,
Discentes,
Ex-alunos,
Prestadores de serviços,
Fornecedores,
Aos que deixaram sua parcela de contribuição
Na trajetória da Escola Agrotécnica Federal de Satuba.
As tábuas das leis – Estudai
E quem abraça a vitória
Tomba nos braços do Instituto
Federal do Campus Satuba,
Brasil, no coração de Alagoas,
Nordeste, no topo do saber.
Arquitetura vasta, ampla.
Contemplem um século
De Instituição de Ensino.