Heróis da cidade
O herói da cidade
(acróstico)
O s primeiros picos das fagulhas
B uscam aleatórios combustíveis
R asgam a superfície em segundos
I ncendiando corpos disponíveis.
G erando alto pânico sem rumo
A té mesmo naqueles experientes
D edicados à sua bela religião
O rando que cheguem os valentes.
B astam somente alguns segundos
O bservando sua alta destreza
M oldada sob enorme tensão
B loqueando o avanço da tristeza.
E assim que o fogo se entrega
I mprensado, inerte e abatido
R econhecemos o ato heróico.
O ramos com fé pelo amigo !
Que em dois de julho a Sociedade se dê conta do abandono que os governantes exercem sobre esta laboriosa classe (e a tantas outras de igual quilate) e de uma vez por todas lhe conceda uma remuneração justa, à altura de seu valor!
Haroldo P. Barboza – Vila Isabel / RJ
Autor do livro: Brinque e cresça feliz.