11 de junho de 1865 – Batalha Naval do Riachuelo
(Poesia alusiva ao aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, travada com o Paraguai, cujo embate ocorreu em 11 de junho de 1865, havendo decisiva vitória para a Marinha Brasileira. Imagem: Google - MARCOSNOGUEIRA-2.BLOGSPOT.COM)
No Brasil, vigorava o império.
Dom Pedro II era o imperador
- um homem culto, patriota e sério
que, o País, governava com ardor.
Nosso vizinho, de nome Paraguai,
grande guerra ousou começar;
um país, que hoje é da paz,
depois de perdas e de muito lutar.
Do grande rio veio seu nome,
não tendo saída para o mar.
Em navios, juntou os seus homens
para uma grande batalha travar.
Atiçador, o dito vizinho
- cujo povo tem língua guarani -,
querendo chegar ao Atlântico,
resolveu nossas terras invadir.
Para aumentar as suas riquezas,
o caminho era a bacia da Prata.
Entra em cena o Capitão Mezza,
paraguaio que agiu com bravata.
Da Província do Mato Grosso
aproximou-se aquele oficial,
mas foi vencido pelo acosso
da forte Esquadra Nacional.
Fez-se ao mar a poderosa
esquadra do Almirante Barroso.
Com nove navios, a Briosa
embateu com gande alvoroço:
foi a Batalha Naval do Riachuelo,
no arroio que tem o mesmo nome.
Ficou na História, marco altaneiro...
“Honra ao Mérito” àqueles bravos homens!
Marcílio Dias - o Imperial Marinheiro -
destacou-se, lutando bravamente.
Para orgulho do povo brasileiro,
guardando a Pátria, tombou heroicamente.
Igualmente, com tamanha valentia,
na “Canhoneira Parnaíba”, lutou
Greenhalgh, bravo Guarda-Marinha,
que a Bandeira, ao inimigo não entregou.
Lembremos, brasileiros,
a coragem daqueles homens!
Valentes marinheiros!
Exaltemos os seus nomes!
Revolvamos aos “Sinais de Barroso”!
Devemos cumprir nosso dever!
A ordem é sustentar o fogo,
para o inimigo nunca vencer!
* O autor da poesia é ex-Suboficial Sinaleiro da Marinha do Brasil.
(Poesia alusiva ao aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, travada com o Paraguai, cujo embate ocorreu em 11 de junho de 1865, havendo decisiva vitória para a Marinha Brasileira. Imagem: Google - MARCOSNOGUEIRA-2.BLOGSPOT.COM)
No Brasil, vigorava o império.
Dom Pedro II era o imperador
- um homem culto, patriota e sério
que, o País, governava com ardor.
Nosso vizinho, de nome Paraguai,
grande guerra ousou começar;
um país, que hoje é da paz,
depois de perdas e de muito lutar.
Do grande rio veio seu nome,
não tendo saída para o mar.
Em navios, juntou os seus homens
para uma grande batalha travar.
Atiçador, o dito vizinho
- cujo povo tem língua guarani -,
querendo chegar ao Atlântico,
resolveu nossas terras invadir.
Para aumentar as suas riquezas,
o caminho era a bacia da Prata.
Entra em cena o Capitão Mezza,
paraguaio que agiu com bravata.
Da Província do Mato Grosso
aproximou-se aquele oficial,
mas foi vencido pelo acosso
da forte Esquadra Nacional.
Fez-se ao mar a poderosa
esquadra do Almirante Barroso.
Com nove navios, a Briosa
embateu com gande alvoroço:
foi a Batalha Naval do Riachuelo,
no arroio que tem o mesmo nome.
Ficou na História, marco altaneiro...
“Honra ao Mérito” àqueles bravos homens!
Marcílio Dias - o Imperial Marinheiro -
destacou-se, lutando bravamente.
Para orgulho do povo brasileiro,
guardando a Pátria, tombou heroicamente.
Igualmente, com tamanha valentia,
na “Canhoneira Parnaíba”, lutou
Greenhalgh, bravo Guarda-Marinha,
que a Bandeira, ao inimigo não entregou.
Lembremos, brasileiros,
a coragem daqueles homens!
Valentes marinheiros!
Exaltemos os seus nomes!
Revolvamos aos “Sinais de Barroso”!
Devemos cumprir nosso dever!
A ordem é sustentar o fogo,
para o inimigo nunca vencer!
* O autor da poesia é ex-Suboficial Sinaleiro da Marinha do Brasil.