Rios que Choram

Choras a dor da morte,
embalas os soluços da destruição,
cantas teu pranto silencioso
de um tempo de mansidão

Caminhas a ermo,
munido de cores estrelares
entregue a pouca liberdade,
alimentando a seca da tua alma

Rios que saboreiam a terra
libertos, conscientes e despertos,
caminho melódico que sacia e alimenta
o clamor disparado da fúria


Conceição Bentes
05/06/2011


Conceição Bentes
Enviado por Conceição Bentes em 06/06/2011
Código do texto: T3018272
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