RECANTO, AMANHÃ NO TEU ANIVERSÁRIO.
Oh! ingenuidade!... pensei que te conhecia!...
pensei que tu eras aquela poesia,
que fosses o conto que li ainda agora;
que fosses o choro do poeta que chora;
e que eras a história contida num livro.
E tanto pensei, para te dar um presente:
- em vestidos azuis, em fitas amarelas
em anéis, pulseiras e colares
em gravatas sisudas e carteiras de notas
Mas a dúvida persistia, já quase desvario.
Ainda te via, das Musas, como se fosse a casa...
Agora sim, de mim se riu Talia,
quando lhe disse Clio,
que parei de pensar
- por te sentir amigo...
Recanto, amanhã te darei uma poesia,
- presente que vou compor -
isso, eu vou ver se consigo...
(através dessa poesia que constou no livro de aniversário do Recanto, cumprimento a todos pela amizade, consideração e carinho que temos mútua e reciprocamente entre nós e pelo Recanto das Letras).