Brasil
Paraíso das águas atlânticas
Jardim do Éden da contemporaneidade,
Celeiro de todas as artes
Paisagem ímpar universal
Quanta alegria me dás
Ao realizar serenatas no crepúsculo
Sinfonias de Mozart
Ainda não escritas
É a jóia mais cobiçada
Em todos os ourives do mundo
Mas a nós, brasileiros, cablocos,
Cafuzos, mulatos é que pertences.
Quantas constelações em teu céu são avistadas
Produzindo a mais bela composição dos tempos
O teu nome, a nossa história verde,
Náutica, virgem, a bio - diversidade.
O meu primeiro amor tem o teu nome
A brisa que passeia pelos corpos índios
Saem de teus lábios marinhos
Abrandando o calor do Equador que nos dividi
Entre tantos brasis
Mas o que eu amo
É o de campo verdes
Repletos de sabiás, bem - te - vis
Mulheres mulatas, de todas as cores
Por que aqui tudo se produz
Na fertilidade de nosso poder criativo
A arte se sobreviver
É a nossa independência.