SIMPLISMO DESCABIDO.
Sou um dos que se precipitam,
em queda impetuosa,
ao sabor dos ventos,
impostos às minhas vontades.
Assoprado vou daqui pra’li e de lá pra’colá,
sendo trespassado por meus desejos,
sem muito importar.
Partícipe de uma ordem unida,
sou apenas um elo,
a rolar em direção ao vazio.
Corredeira desmedida,
moldada queda d’água,
em sentido único de uma vida ligeira.
Por fim,
na derradeira fadiga,
estatelo-me por terras devolutas...
Pudera,
sou um pingo d’água,
em meio a turbilhão,
na forma de uma,
entre tantas,
chuvas de verão...
Sou um dos que se precipitam,
em queda impetuosa,
ao sabor dos ventos,
impostos às minhas vontades.
Assoprado vou daqui pra’li e de lá pra’colá,
sendo trespassado por meus desejos,
sem muito importar.
Partícipe de uma ordem unida,
sou apenas um elo,
a rolar em direção ao vazio.
Corredeira desmedida,
moldada queda d’água,
em sentido único de uma vida ligeira.
Por fim,
na derradeira fadiga,
estatelo-me por terras devolutas...
Pudera,
sou um pingo d’água,
em meio a turbilhão,
na forma de uma,
entre tantas,
chuvas de verão...