JESUS
(Sócrates Di Lima)


Se eu bater á tua porta,
Venha me atender.,
Não me olhe de forma torta,
Não deixe de me ver.

Dá-me um cântaro com água,
Para matar minha sede.,
Cada um de vós, em mim deságua,
Como peixe numa rede.

Não olhe pelo “olho de gato”,
Com medo de: - Quem será?
Essa oportunidade pode ser a única, é fato,
Talvez outra  não terá.

Se eu te pedir um prato de comida,
Não me negue, por alguém ruim, não me tome.,
Talvez para teus olhos não seja uma imagem querida,
Não tenha medo, mate minha fome,.

Posso parecer-lhe como um mendigo,
Ou talvez não.,
Mas eu te digo,
Um ou outro, não faça  distinção.

Se eu bater á tua porta,
Fiquem tranqüilos, não serei um ladrão.,
Trago-lhes algo que tua alma conforta,
Basta dar-me tua mão.

Sei que andam confusos,
Com tanta violência e ódio profundo.,
Não foi eu quem causou tantos abusos,
É o homem que quer ser dono do mundo.

Mas, vos digo,
Que o tempo chegará.,
Cada um de vós pode estar comigo,
Quem não quiser, não estará.

Deixa o amor fraterno em ti acontecer,
Basta seguir meus passos,
Faça o que meus mandamentos mandam fazer,
O resto, deixa que faço.

Se eu bater á tua porta,
Venha logo me atender.,
Pois, não terá a volta,
Pasra na tua porta bater.

Posso não parecer o que teus olhos gostariam de conhecer,
Não vivo na luxúria e nem em situação igual.,
Minha humildade é conhecida, tem tudo a ver,
Não é só neste natal.

Então, se eu bater á tua porta,
Saia correndo, acenda tua luz.,
Nada mais a ti importa,
Por que, vim de longe, dou-lhe a chance, sou JESUS.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 20/12/2010
Reeditado em 20/12/2010
Código do texto: T2682246
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.