Meu Natal

Meu Natal, bem simplezinho

Inda contempla o pequeno

Que nasceu tão pobrezinho.

Os desvalidos da terra

No abandono, em desafeto

Na miséria que os encerra.

Contempla a febre de posses

Que compra a felicidade

Falsa, fugaz, fugidia.

Depois repito uma prece

Que atravessou o tempo

Pedindo luz e poesia

Para o mundo em nostalgia

De um Deus que não compreendem

Que nasceu na estrebaria.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 18/12/2010
Reeditado em 18/12/2010
Código do texto: T2678366