Meu Natal
Meu Natal, bem simplezinho
Inda contempla o pequeno
Que nasceu tão pobrezinho.
Os desvalidos da terra
No abandono, em desafeto
Na miséria que os encerra.
Contempla a febre de posses
Que compra a felicidade
Falsa, fugaz, fugidia.
Depois repito uma prece
Que atravessou o tempo
Pedindo luz e poesia
Para o mundo em nostalgia
De um Deus que não compreendem
Que nasceu na estrebaria.