Poema da desopressão
Varri de minhas narinas o teu cheiro
Lavei de minha boca o teu gosto
O meu fogo por teu corpo foi extinto
Proclamo: te esqueci... Pro mundo inteiro
Não vejo teus olhares em minha roupa
Nem suas toalhas molham mais minha cama
Em minha mente se desfez a trama
Pra o seu sutil controle, não há mais sopa.
Deixei nas tuas mãos o meu destino
Da dor, belo jardim, em mim fizeste,
Agora vou fazer algo que preste
Recuperar da minha vida o tino.
Faltava apenas esse desabafo
E ei-lo aqui fechando esse elo
Um dia se é prego, outro martelo,
Renova tua vida já que és safo.