PRIMAVERA
Quando setembro vier
O tempo vai mudar
Aposto com quem quiser
Que o calor é de matar
Vive-se a primavera
Em boa parte do Brasil
Onde as flores mais belas
Contrastam com o céu anil
No Nordeste entretanto
O tempo não é igual
As estações no entanto
Tem duração desigual
As estações de fato
São duas e olhe lá
No inverno chuva e mato
E muito produto há
Se não chove, há apenas
A seca ou o verão
E são tristes as cenas
Na terra do meu sertão
As trepadeiras floridas
No mato e nos jardins
Dão alegria às vidas
Junto aos Ipês e jasmins
Primavera no Nordeste
É tempo de muito sol
E a caatinga se veste
De cinza no arrebol
As flores roxas do Ipê
Do Juazeiro e Japão
Dá gosto a gente vê
Nos alegra o coração
O Pau d’arco amarelo
E também o cajueiro
O mandacaru e a manga
Também floram bem ligeiro
De setembro a dezembro
É tempo de esperar
De rezar que eu me lembro
Pedindo pra chuva chegar
É tempo na nossa terra
Do homem fazer destoca
É durante a primavera
Que sua rocinha ele broca
Adivinhando a chuva
O Anun canta enxurrada
O Galo Campina e o Cancão
Cantam fazendo zuada
É vez da Asa Branca
No Galho verde cantar
É uma oração Santa
A chuva vai chegar
Se ela cantar porém
Num galho seco de pau
Não deve plantar ninguém
É agouro e o canto mau
São muitos os sinais
Pro homem observar
Em plantas e animais
Pra ele se orientar
Sob sol causticante
Da região nordestina
Vive a primavera gritante
Os crentes da graça divina.
Com som em:
http://www.marineusantana.recantodasletras.com.br/visualizar.
php?idt=248098
Quando setembro vier
O tempo vai mudar
Aposto com quem quiser
Que o calor é de matar
Vive-se a primavera
Em boa parte do Brasil
Onde as flores mais belas
Contrastam com o céu anil
No Nordeste entretanto
O tempo não é igual
As estações no entanto
Tem duração desigual
As estações de fato
São duas e olhe lá
No inverno chuva e mato
E muito produto há
Se não chove, há apenas
A seca ou o verão
E são tristes as cenas
Na terra do meu sertão
As trepadeiras floridas
No mato e nos jardins
Dão alegria às vidas
Junto aos Ipês e jasmins
Primavera no Nordeste
É tempo de muito sol
E a caatinga se veste
De cinza no arrebol
As flores roxas do Ipê
Do Juazeiro e Japão
Dá gosto a gente vê
Nos alegra o coração
O Pau d’arco amarelo
E também o cajueiro
O mandacaru e a manga
Também floram bem ligeiro
De setembro a dezembro
É tempo de esperar
De rezar que eu me lembro
Pedindo pra chuva chegar
É tempo na nossa terra
Do homem fazer destoca
É durante a primavera
Que sua rocinha ele broca
Adivinhando a chuva
O Anun canta enxurrada
O Galo Campina e o Cancão
Cantam fazendo zuada
É vez da Asa Branca
No Galho verde cantar
É uma oração Santa
A chuva vai chegar
Se ela cantar porém
Num galho seco de pau
Não deve plantar ninguém
É agouro e o canto mau
São muitos os sinais
Pro homem observar
Em plantas e animais
Pra ele se orientar
Sob sol causticante
Da região nordestina
Vive a primavera gritante
Os crentes da graça divina.
Com som em:
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