O Mesmo dos Mesmos
Estão aqui parados pensando no mesmo. No mesmo? Ontem, hoje e amanhã, perante todos os dias que são feitos e inaugurados por seu Jah, seu merda ou alguém de respeito. Em uma esquina coberta por embriagados, choro e euforia não existe nem a última bebida que foi engolida, nem a de amanhã. Apenas a madrugada de todos os dias, em 365 dias do do ano, há apenas uma madrugada esperada e tão despertada.
-É exuberante, meu senhor?
-Oh, meu amigo, meu doce amigo, pegue mais uma, sim?
-Um brinde?
-Uma comemoração!
-À nós?
-A nossa união de todas as únicas madrugadas do ano!
-Um brinde!
-Brindemos, meu doce amigo!
Cautelosamente os dois vão debruçando um sobre o outro.
Acode! Acode!
Doce começo termina.