O Mesmo dos Mesmos

Estão aqui parados pensando no mesmo. No mesmo? Ontem, hoje e amanhã, perante todos os dias que são feitos e inaugurados por seu Jah, seu merda ou alguém de respeito. Em uma esquina coberta por embriagados, choro e euforia não existe nem a última bebida que foi engolida, nem a de amanhã. Apenas a madrugada de todos os dias, em 365 dias do do ano, há apenas uma madrugada esperada e tão despertada.

-É exuberante, meu senhor?

-Oh, meu amigo, meu doce amigo, pegue mais uma, sim?

-Um brinde?

-Uma comemoração!

-À nós?

-A nossa união de todas as únicas madrugadas do ano!

-Um brinde!

-Brindemos, meu doce amigo!

Cautelosamente os dois vão debruçando um sobre o outro.

Acode! Acode!

Doce começo termina.

Dréus
Enviado por Dréus em 29/06/2010
Reeditado em 23/01/2013
Código do texto: T2347828
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