Mocidade, nem que seja a prestação
Mocidade, nem que seja a prestação
O que dizer do passado tido
Digo que foi bem aproveitado
Ouve alento, animo e cautela
Varias moças as quais tive namorada
Mas hoje, não se tem ninguém ao lado
O futuro esta com o leme quebrado
Mas estas recordações,
Levam a outras direções
Onde suspira cosido ao canto
“a se pudesse comprar a mocidade, entanto
“Nem que fosse a prestações”
Foi visto afavelmente cada cena
Deste filme que se chama juventude
A formosura a qual se denota, virtude
Enquanto tinha em afagos, nobres
Sobre o peito, hoje resta apenas a safena
Não é potestade pra ter no coração
Mas uma terna obrigação
Se assim optar por um mar de longevidade
Se isso realmente vir a ser bondade
Sendo assim, compraria a mocidade
Nem que fosse pagando a prestação.
E quando moço não quis saber se quer dos estudos
Vida difícil pelo tempo, cabo de enxada, guatambu
Foi permitido ver os ângulos ao avesso
Mas se pode contemplar hoje o estrago
Destes tempos os quais são vagos
Um mar de solidão, a o tempo
Fez sangrar a valorização
Deste modo pontiagudo
Então, se pudesse compraria a mocidade
Nem que fosse a prestação.
Mas é compreensivo que o passado não se volta mais
Aos poucos tudo se dissolve...
É como o sal na água
Vai se claro, sem bonança, anula
É as leis universais, se contra vais
Não se pode espelhar, ditar sinais
Mas se repita o passado, não volta mais
Deveria ter para cada cidadão, outras chances
Denota então suspirando, compro a mocidade
Nem que seja, pagando a prestação.
Heronildo Vicente
14/05/2010